No dia 17 de julho de 2014, um Boeing 777 da Malaysian Airlines que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur caiu sobre a Ucrânia, matando todas as 298 pessoas a bordo. Investigação posterior revelou que o avião fora derrubado por um míssil disparado por separatistas pró-russos. Contudo, este não foi o único acidente aéreo em 2014 a ter ocorrido por meio de colisão.

Em 16 de agosto de 2014, um bimotor Canadair Challenger decolou do aeroporto de São Paulo em direção a Santos Dumont, Rio de Janeiro, com quatro pessoas a bordo. Pouco tempo depois da decolagem, o avião se chocou com um jato executivo Cessna 560XL que também havia acabado de decolar, matando todos os ocupantes de ambos os aviões.

A investigação após o acidente descobriu que, apesar de o controle de tráfego aéreo ter autorizado ambos os aviões a decolarem, os controladores haviam falhado em avisá-los da sua proximidade. Além disso, o equipamento de radar usado pelos controladores era obsoleto e incapaz de fornecer informações precisas sobre a altitude das aeronaves.

Falhas no sistema de comunicação também foram responsáveis pela colisão de um Boeing 747 de carga com um DC-9 de passageiros em 1978, sobre a cidade de San Diego, Califórnia, matando 144 pessoas. A investigação descobriu que a tripulação do Boeing não havia recebido as instruções corretas do controle de tráfego aéreo local e que os controladores haviam falhado em lembrar as aeronaves de manterem altitude de segurança.

A tragédia nos lembra da necessidade de um sistema moderno de comunicação, equipamentos de segurança e uma melhor formação dos controladores de tráfego aéreo. Por mais que a tecnologia esteja a avançar constantemente, os acidentes aéreos continuam a ocorrer. Por isso, é imperativo que a segurança da aviação seja sempre atualizada e que procedimentos de comunicação precisos sejam mantidos. A prevenção é a única maneira possível de garantir a segurança e evitar tragédias aéreas como essa no futuro.